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Grupo de Teatro Ribalta assinala 27 anos de vida ao serviço das artes cénicas

Entrada Prato de peixe Prato de carne Sobremesa Jovens procedem ao empratamento

As raízes do Grupo de Teatro Ribalta estão profundamente entrelaçadas com a fundação da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, em 1824, tendo surgido pela iniciativa de um grupo de trabalhadores que queria proporcionar aos restantes funcionários momentos de cultura e de lazer. É, por isso, continuador do legado de tradição de grupos de teatro da empresa que sempre tiveram associados ao longo de quase 200 anos a esta sala emblemática da Vista Alegre.

Fazendo jus a esta herança teatral, um grupo de jovens decidiu, em 1988, fundar o Ribalta - Grupo de Teatro Amador da Vista Alegre e, deste modo, dar continuidade aos espetáculos, em especial os de Teatro de Comédia – Teatro Tradicional, que vinham a ser promovidos pelos antigos operários da Fábrica e que tinham sido sempre bem acolhidos pelo público. 

A 7 de maio de 1992 o Grupo de Teatro Amador Ribalta foi oficialmente considerado como uma associação cultural. Desde esse momento, muitas foram as peças levadas a palco, lideradas por diversos encenadores, entre os quais Luís Pedro da Conceição, João Carlos Loureiro, João D’Almeida, Duarte Fradinho, Vasco Marieiro, José Júlio Fino e Jorge Neves. 

Estas são algumas das peças mais emblemáticas levadas à cena no renovado Teatro Vista Alegre, uma sala histórica que sofreu grandes obras de remodelação, integradas no grande projeto de revitalização do Lugar da Vista Alegre.

1967 – O que é que a baiana tem; 1968 – Um marido de duas mulheres; 1969 e 1970 – Jograis; 1971 – A gata; 1972 – O Doido e a Morte; 1973 – Há mais Marias na terra; 1992 – Matrimónio dos mortos vivos; 1993 – Na ribalta da cultura ilhavense; 1994 – Modelo de Virgem; 1994 – Uma aula sobre a Vista Alegre; 1996 – Médico-mania; 1997 – Capuchinho Vermelho; 1998 – Herança do tio Januário; 2000 – Namoro muito engraçado; 2002 – A birra do morto; 2003 – O fim na última página; 2006 – O retrato; 2013 – Alice no país das maravilhas; 2013 – Os mentirosos; 2014 – Aqui há fantasmas;  2015– Doidos com juízo; 2016 – Filinto, o poeta amargurado; 2016 – Portugal à beira mar plantado; 2016 – Espírito de Natal; 2017 – O Auto da compadecida e em 2018 – Aqui há Fantasmas (reposição). Em preparação está mais uma peça que será apresentada na edição deste ano das Festas em Honra de Nossa Senhora da Penha de França.

O Grupo conta com 36 elementos adultos, muitos dos quais colaboradores ou ex-funcionários da Vista Alegre.

No seio desta coletividade existe também uma Escola de Teatro, criada em 2015, atualmente com 14 crianças. Esta iniciativa surgiu após o sucesso das Oficinas de Teatro Infantil, nas quais foi incentivado o gosto nas crianças pela arte do teatro, a interação e a capacidade oratória e intelectual.

Com a Escola de Teatro foi pretendido alargar a formação teatral, permitindo que as crianças contactassem com todas as funções inerentes à prática do teatro (encenador, ator, contrarregra, figurinista, entre outros), e trabalhassem diversas técnicas.

Durante a formação os alunos/participantes produzem algumas peças teatrais de forma a colocarem em prática todo o saber que foram adquirindo. Normalmente, o trabalho desenvolvido na Escola de Teatro pode ser apreciado em duas ocasiões (Natal e final do ano letivo), ao passo que a peça produzida ao longo da Oficina de Teatro Infantil coincide com a celebração do Dia Mundial do Teatro. 

 

 

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