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Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel com mais 13 quartos temáticos

Quarto 11 - animais selvagens Quarto 16 - flores e bagas Quarto 18 - borboletas Quarto 20 - simetrias orientais Quarto 22 - o oriente de George Chinnery Saleta dos Plátanos Escadaria Casa dos Farnéis

O Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel acaba de ampliar a sua oferta com a abertura de 13 quartos no segmento Palácio, fruto da recuperação da designada “Casa dos Mestres Pintores”, elevando para 95 quartos a capacidade da unidade de 5 estrelas - 10 no Palácio da Vista Alegre, 72 na Ala Nova e estes novos 13. 

A “Casa dos Mestres Pintores” é um edifício que na sua génese foi habitação do primeiro pintor da Vista Alegre, o francês Victor Rousseau, quando este mestre chegou à Vista Alegre em 1835. Serviu, inicialmente, como residência para o diretor artístico da Fábrica e recebeu, mais tarde, a aula de pintura. Em 1985, foi adaptado para alojar o CADE - Centro de Arte e Desenvolvimento da Empresa e, ultimamente, fora residência do programa ID POOL recebendo criativos de todo o mundo. 

A adaptação a espaço hoteleiro, agora concretizada, associou também a área conhecida como Casa dos Farnéis, dependência que se integrava no bloco de primeiras edificações complementares da fábrica. Designação que chegou aos nossos dias por, em parte do século XX, ter tido essa função de apoio às refeições dos trabalhadores, albergando os operários que traziam o farnel de casa. 

Mas antes, no século XIX, esta área, com entrada pela Rua dos Álamos, foi o espaço de recolha e apoio do inventivo sistema de transporte com que a Vista Alegre contornou a inexistência de estradas adequadas ao transporte dos seus frágeis produtos: uns pachorrentos camelos que foi buscar ao norte de África para assumirem a distribuição da porcelana com sucesso.

A “Casa dos Mestres Pintores”, com acesso privilegiado pelo Jardim do Palácio, associa-se agora ao empreendimento hoteleiro com quartos de vista singular e salas em espaços icónicos do memorial Vista Alegre. Usufrui ainda de uma agradável área ajardinada na Alameda dos Plátanos.

A decoração do espaço foi inspirada pelo legado dos Mestres Pintores e honra o seu passado com um resultado que permite desfrutar, nas várias áreas, de belíssimas peças originais, autênticos quadros. São pratos únicos, pintados pelos talentosos artistas da Vista Alegre, recreando temas de rara minúcia, onde se destacam os animais e as flores, temas favoritos de um legado artístico de quase dois séculos, em que esta casa foi importante protagonista, desde os tempos inicias, a começar precisamente pelas históricas borboletas de mestre Victor Rousseau, que ainda hoje podem ser admiradas no Museu.

Os quartos são temáticos e o difícil será escolher. Contudo, destaca-se o número 22 com uma vista panorâmica para o rio Boco (braço da Ria de Aveiro), e com uma decoração inspirada pelos desenhos orientais de George Chinnery (1774-1852). Também o número 18, com acesso direto ao jardim dos Plátanos e a sua decoração com coloridas borboletas, ou o 11 com os seus animais selvagens, assumem protagonismo. As áreas comuns apresentam, igualmente, um acervo digno de museu que vai desde a diversidade de pássaros do hall até aos fascinantes peixes da Saleta dos Plátanos. 

Casa dos Mestres Pintores – Quartos temáticos

 Q11 – animais selvagens

 Q12 – flores

 Q14 – flores e botões

 Q15 – folhas e flores

 Q16 – flores e bagas

 Q17 – animais na natureza

 Q18 – borboletas

 Q19 – animais e crias

 Q20 – simetrias orientais

 Q21 – flores e pétalas

 Q22 – o oriente de George Chinnery

 Q23 – flores e folhas

 Q24 – flores e insetos

 Hall dos Mestres  – pássaros

 Saleta dos Plátanos – peixes

 

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