A icónica e afamada “Sardinha by Bordallo”, uma coleção que retrata fielmente o tradicional pescado que faz as delícias dos portugueses e não só na época de verão, sendo um dos símbolos das festas de Lisboa, apresentou a coleção de 2020, com cento e uma espécimes, na qual o apoio ao Serviço Nacional de Saúde merece destaque.

Nascidas em tempo de pandemia, na quarentena e no desconfinamento, as sardinhas bordallianas continuam a ter como base a original sardinha criada por mestre Raphael Bordallo Pinheiro, um suporte ideal para receber a criatividade de inúmeras personalidades que associam o seu nome à arte da cerâmica.

As artistas visuais Bela Silva e Ana Mesquita, os fadistas Camané, Mariza, Carminho e Raquel Tavares, o jornalista Mário Augusto e os atores Manuela Moreira e César Mourão, são alguns dos nomes ligados à “faina” de 2020, que apresenta vinte e seis novas sardinhas.

Esta coleção resulta da colaboração entre a Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro, nas Caldas da Rainha e a EGEAC/Câmara Municipal de Lisboa, que elevam desde 2003 a sardinha a ícone das Festas de Lisboa em época de Santos Populares, este ano festejados de forma diferente.

Vamos conhecer a “pescaria” do ano, na qual os fadistas assumem grande protagonismo como autores e ilustradores. Afinal, sardinha e fado têm uma forte ligação…Mas, começamos pela sardinha “solidária”.

“PRIMEIRO DIA DO FIM DO CONFINAMENTO” É A SARDINHA DE APOIO AO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Nasceu de um passatempo da Bordallo Pinheiro em tempo de pandemia, que desafiou a criatividade das famílias portuguesas confinadas a ilustrarem uma sardinha, cuja totalidade da receita obtida com a venda, reverte para a aquisição de equipamentos hospitalares, destinados ao Serviço Nacional de Saúde.

A sardinha “Primeiro dia do fim do confinamento”, integrada nesta família “bordalliana”, é da autoria de Andreia Baltazar, cujo trabalho foi o vencedor, entre as dezenas de ilustrações que foram enviadas a concurso. A autora recebeu diversas peças Bordallo Pinheiro como prémio.

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