×

Índios Kayapó juntaram-se à Vista Alegre para o lançamento de "Amazonia" em Portugal

Nuno Barra, Marta DeVito, Mokuká Kayapó e Márcia Martins Ana Rita Clara com os índios Kayapó Vista geral do jardim da Casa das Galeotas com os convidados Paulo Gonzo e Rui Veloso com os membros da tribo Kayapó Na Universidade de Coimbra Uma índia Kayapó na Manufatura e Pintura da Vista Alegre Outro dos trabalhos de pintura de um prato em execução

A Vista Alegre e a Ecoarts Amazōnia apresentaram na loja Vista Alegre do Chiado, na Casa das Galeotas/Casa da América Latina em Lisboa, no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, e na loja Vista Alegre no NorteShopping, a sua nova coleção Amazōnia, com a presença histórica em Portugal de cinco elementos indígenas Mebêngôkre (Kayapó). 

Os Ameríndios viajaram pela primeira vez à Europa desde a Amazōnia, que é o seu lar desde tempos imemoriais, atravessando o oceano Atlântico, para se juntarem ao lançamento desta coleção que integra um importante projeto de responsabilidade social de reflorestação da Amazōnia. 

A apresentação na Casa das Galeotas, seguida de jantar, contou com a presença do Embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Machado, de Nuno Barra, João Castro e Nuno Fernandes Thomaz, administradores da Vista Alegre e de Márcia Martins e Marta DeVito (responsáveis da Ecoarts), para além dos membros da tribo Kayapó.

Os músicos Paulo Gonzo e Rui Veloso, a apresentadora da SIC, Ana Rita Claro e a jornalista da CMTV, Andreia Vale, foram presenças de destaque entre outras personalidades das artes, da cultura e da economia.

Os Kayapó seguiram, após as diversas apresentações públicas, para a Fábrica da Vista Alegre, em Ílhavo, onde estiveram a desenvolver com a Escola de Pintura da centenária marca de porcelana, cristal e vidro, novas decorações de peças, adornadas com as tradicionais pinturas tribais dos indígenas da Amazōnia, numa partilha de saberes milenares que juntou Portugal e os povos originários do Brasil.

A inspiração artística da coleção cruzou várias latitudes e retrocedeu três séculos até ao extraordinário legado do naturalista brasileiro formado em Coimbra, Alexandre Rodrigues Ferreira, na obra“Cinco Viagens Philosophicas pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá”, resultante das exaustivas expedições que realizou no século XVIII a mando da coroa portuguesa ao interior da floresta amazōnica, naquela que é, hoje em dia, em pleno século XXI, a área de atuação da Ecoarts Amazōnia. 

Nesta coleção o magnífico trabalho deste naturalista português renasce e ganha uma nova vida, fundindo-se com referências locais de quem conhece e vive a floresta no seu quotidiano e de trabalhos artísticos desenvolvidos pela Ecoarts Amazōnia com os habitantes locais.

Composta por peças em porcelana, cristal e vidro (Vista Alegre), grés (Casa Alegre) e faiança (Bordallo Pinheiro), que se aliam de forma harmoniosa e surpreendente, Amazōnia  foi desenvolvida com recurso a técnicas que aproximam esta coleção à natureza. 

Desde a escultura à pintura manual, é graças ao saber-fazer acumulado de seis gerações de artesãos altamente especializados das marcas detidas pelo Grupo Vista Alegre que nasce uma coleção tão rica em detalhes repletos de significado.

Através de uma fusão surpreendente de materiais e de técnicas que encontraram uma inesgotável fonte de inspiração na maior floresta tropical do mundo, esta coleção representa a Amazōnia como ela verdadeiramente é: um mosaico vibrante de ecossistemas, de biodiversidade, de costumes e povos ancestrais, cores, sons e cheiros.

Conheça a brochura da coleção, aqui

 

Mais notícias