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Bordallo Pinheiro apresentou a coleção Frutos Tropicais

Abacate Kiwi Maracujá Papaia Pitaia Peças em mesa

A Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro lançou a sua mais recente coleção – Frutos Tropicais. O resultado final é um conjunto de 24 peças – entre taças, pratos, saladeiras, travessas e caixas – tão genuínas que levam a viajar por destinos mais exóticos, e pela génese naturalista e fantasiosa da obra de Raphael. 

Peças, meticulosamente, pintadas à mão, podem ser combinadas numa fusão, realçando ainda mais as cores vivas de cada elemento ou em mono-fruto, não deixando ninguém indiferente ao impacto visual em qualquer das opções.

A nova coleção Frutos Tropicais é um hino à exuberância e aos detalhes da natureza no seu estado mais puro. A Pitaia, o Kiwi, o Maracujá, a Papaia, a Anona, o Coco e o Abacate foram recriados com recurso a diversas e exigentes técnicas manuais que lhes conferem cores, texturas e relevos tão reais que nos “remetem” para a floresta tropical.

Talvez um dos frutos mais familiares desta nova coleção, o Kiwi destaca-se pelo seu verde vivo pontuado pelas sementes negras, coladas e pintadas à mão. Também conhecida como "fruta do dragão", devido à sua casca escamosa e espinhosa, a Pitaia representou um desafio para a manufatura da marca, visto cada pétala ser criada individualmente, tornando-as únicas.

Sempre que se olha para o interior do Maracujá, sente-se o mergulho numa imensidão de amarelo radiante, tão pigmentado e polposo que quase se consegue sentir o sabor.

Com cores muito vivas e contrastantes por dentro e por fora, exterior da Papaia tem a curiosidade de ostentar riscas verdes texturadas. O interior é de um laranja vivo e alegre, onde pontua um conjunto de pevides muito escuras.

A Anona, é um fruto polposo com sementes bastante salientes e escuras, cujo exterior, com um verde-claro e casca em escamas, contrasta elegantemente com o interior bege. 

A textura exterior do Coco, recriada nestas peças, ilude no tato, parecendo um contacto com o fruto real, algures em paragens mais distantes e paradisíacas. 

A coleção completa-se com o Abacate, cuja rugosidade do seu exterior e a suavidade do seu verde, garantem que “está no ponto”.

Francisco Vieira Martins, designer coordenador da Bordallo Pinheiro, realça a forma do processo criativo e as fases complexas da produção: “Foram adquiridos os frutos para replicar as suas características, como as sementes e as texturas, em várias fases do processo. Para as texturas, por exemplo, foram reproduzidas a partir dos frutos depois de secos, usados para carimbar o barro. Neste processo usaram-se várias ferramentas tradicionais e diferentes técnicas ancestrais. Todo o processo foi muito desafiante, exigente e moroso, culminando numa linha estética e tecnicamente muito rica, e de grande ecletismo, onde, claramente, se distinguem as operações manuais. Exalta o naturalismo tropical, por este mesmo rigor, que esteve sempre presente desde a criação.”

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