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"Díptico" da Bordallo Pinheiro by José Pedro Croft apresentado em Lisboa

Díptico Nuno Barra (administrador da Bordallo Pinheiro), José Pedro Croft, Fernando Correia (mestre de cerimónias) e Joaquim Oliveira Caetano (diretor do museu) Nuno Barra José Pedro Croft apresenta a obra que criou Vista geral do átrio do Museu Nacional de Arte Antiga Convidados da apresentação A obra de José Pedro Croft exposta em destaque no museu

A Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro lançou Díptico, a sua mais recente obra de arte, num evento realizado no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e que contou com mais de meia centena de convidados.

Com assinatura de José Pedro Croft a peça Díptico, integrada na coleção WWB – WorldWide Bordallianos, é uma criação inspirada em dois trabalhos em produção na fábrica Bordallo Pinheiro: uma folha de couve e um prato de flores de macieira. A partir de fragmentos, produzidos expressamente para o efeito, foi criado um díptico que conjuga dois universos aparentemente opostos.

Está tão presente a exuberância e a alegria, características muito próprias da obra do Bordallo, como também a linguagem de geometria elementar, que integra a memória e a noção de passagem, com diferentes tempos.

Dois elementos num jogo de artifícios que necessitaram de um complexo trabalho de moldes, engobes e vidrados. Um díptico onde os elementos se complementam e expandem, na descontinuidade de formas, texturas, brilhos e cores.

Díptico, que está à venda nas lojas físicas e online da Bordallo Pinheiro e na rede de lojas da Vista Alegre, é de edição especial, numerada e limitada a 135 exemplares e tem um preço de venda ao público de 1500 euros.

A coleção WWB – WorldWide Bordallianos integra um segmento de arte contemporânea da Bordallo Pinheiro, sendo um projeto em que nomes nacionais e internacionais ligados às áreas criativas das belas artes, design e moda têm a oportunidade de reinterpretar Bordallo à luz da sua própria arte e do seu próprio processo criativo. Este projeto é limitado a um máximo de dois lançamentos por ano. Dele, fazem parte nomes como Paula Rego, Vhils, Julião Sarmento, Studio Campana, Melanie Smith e Luiz Zerbini, entre outros.

Quem é autor da peça

José Pedro Croft nasceu no Porto em 1957. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou pintura na ESBAL e escultura com João Cutileiro. A sua obra transita sem hierarquias entre escultura, desenho e gravura. Entre as múltiplas coleções onde se encontra representado contam-se: Museo de Arte Contemporáneo Helga de Alvear, Espanha; Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação EDP; Museu de Serralves; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Espanha; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca de São Paulo, Brasil; European Central Bank, Alemanha; Centre Pompidou, França.

As suas exposições individuais mais recentes incluem: Campo/Contracampo, Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, 2020; Campo/Contracampo, Fundación Cerezales Antonino y Cinia, León, 2019; Medida Incerta, Representação Oficial de Portugal na 57.ª Bienal de Veneza, 2017; Fora de Sítio, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2015 e Corpos duplos – Duplas imagens, Capela do Morumbi, São Paulo, 2015.

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