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Monumento que evoca os dois séculos de vida da Vista Alegre foi inaugurado pelo Primeiro-ministro

Momento de revelar a Talha comemorativa Monumento inaugurado Primeiro-ministro assina Livro de Honra perante João Campolargo, Nuno Terras Marques e Fernando Nunes Mural evocativo dos dois séculos da Vista Alegre Impressionante moldura humana no momento da inauguração Monumento visto de noite

O bicentenário da Vista Alegre fica perpetuado num Monumento localizado no Largo da Fábrica, ao lado da entrada principal do edifício e do Museu Vista Alegre.

O Monumento evocativo, projetado pelos arquitetos do Grupo Visabeira, Paula Fonseca Nunes e Tiago Araújo, integra a Talha 200 e uma Cápsula do Tempo. Foi inaugurado no dia 6 de julho pelo Primeiro-ministro que, juntamente com Fernando Nunes, Nuno Terras Marques e João Campolargo, o autarca ilhavense, descerrou a peça protegida por uma enorme caixa de vidro especial. Luís Montenegro assinou o Livro de Honra, junto do monumento.

A Talha 200, dimensionada à altura deste imponente aniversário, foi criada com dois metros de altura, em que cada centímetro simboliza cada ano de existência da empresa. 

Depois de lançado o repto, o projeto foi idealizado pela equipa interna de designers em articulação com as equipas de engenharia, de desenvolvimento e industrial, tendo sido realizado um trabalho de pesquisa histórico do espólio da Vista Alegre. O design da Talha teve em consideração a fusão de elementos que ilustram e representam o passado histórico com a elegância contemporânea definida pelo design, uma das bandeira atuais da marca.

Após esta fase inicial, até ao desenho e à elaboração das madres para conformar a peça, decorreram vários meses, tendo surgido as primeiras amostras, com as correções necessárias após a cozedura a 1400 graus centígrados. Cerca de um ano após este processo, foi necessário pintar e desenvolver as cores para a obtenção dos tons, com a pintura da peça a ser feita em várias semanas.

De referir que dada a sua dimensão houve a necessidade de desenvolver acessórios específicos para a realização das diversas fases do fabrico. No ramo central da Talha figura a reinterpretação de uma decoração de Joaquim José de Oliveira, mestre de pintura na Vista Alegre entre 1869 e 1881,e, apesar da sua dimensão e presença histórica, a peça emana leveza e alegria, graças à combinação de cores luminosas como o amarelo, o laranja e o violeta, em efeito degradé, com o acabamento mate a acentuar a sua modernidade.

 

 

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