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Vista Alegre assinalou no dia 6 de julho os seus duzentos anos de existência

Fernando Nunes saúda o Primeiro-ministro à sua chegada à Vista Alegre O cumprimento de Fernando Daniel Nunes A chegada do ministro da economia Pedro Reis Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, Fernando Nunes e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro Nuno Terras Marques José Ribau Esteves João Campolargo Luís Montenegro Fernando Nunes, Luís Montenegro, com a talha e Nuno Terras Marques Nuno Terras Marques, António Leitão Amaro e Fernando Nunes cantam os parabéns Corte do bolo Brinde aos 200 anos da Vista Alegre Luís Montenegro, Fernando Nunes e Ana Paula Nunes João Campolargo, Nuno Terras Marques, Luís Montenegro, Fernando Nunes e Manuel Castro Almeida percorrem o interior da fábrica O abraço de despedida e agradecimento pela presença na festa

O Primeiro-ministro Luís Montenegro foi o convidado de honra que presidiu às celebrações dos 200 anos da criação da Fábrica Vista Alegre, em Ílhavo. O chefe do Governo esteve acompanhado por alguns membros do seu executivo, nomeadamente os ministros da Presidência, da Economia e da Coesão Territorial, respetivamente António Leitão Amaro, Pedro Reis e Manuel Castro Almeida, para além dos secretários de Estado do Turismo, Pedro Machado, do Trabalho, Adriano Rafael Moreira e das Florestas, Rui Ladeira.

Para além dos governantes, a festa de aniversário contou com a presença de vários embaixadores, presidentes das Câmaras Municipais de Ílhavo, Aveiro, Viseu, Lisboa e Caldas da Rainha, Deputados da Assembleia da República, personalidades ligadas a vários setores desde a economia às artes e à cultura, entre muitos outras individualidades civis, religiosas e militares.

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Grupo Visabeira, Fernando Nunes e o presidente do Conselho de Administração da Vista Alegre fizeram as honras da casa e foram anfitriões dos convidados institucionais. O jantar comemorativo decorreu no designado “chão-de-fábrica” ou seja, no espaço onde diariamente são produzidas milhares de peças de porcelana da Vista Alegre que levam a marca aos 4 cantos do mundo.

Esta cerimónia teve a grata particularidade de contar com a presença de aproximadamente 800 trabalhadores da Vista Alegre que jantaram e vibraram com a celebração do bicentenário de uma empresa que atravessa e cruza inúmeras gerações.

O discurso de abertura coube a Nuno Terras Marques. O presidente da Vista Alegre recordou que "no decorrer da sua longa história a Vista Alegre atravessou boas fases mas também enfrentou, naturalmente, alguns períodos turbulentos e diversos desafios; exemplo disso quando em 2009 no culminar de um período de destruição de valor da Vista Alegre a empresa se encontrava num estado de iminente falência, o Grupo Visabeira adquiriu a esmagadora maioria do capital da empresa. Foi nesse momento que outro visionário, dos tempos atuais, o empresário Eng. Fernando Nunes, decidiu apostar nesta empresa, numa altura que se vivia um ambiente económico muito desfavorável a investimentos arriscados".

Na intervenção, o gestor lembrou alguns dos momentos altos nestes últimos 15 anos, que catapultam a Vista Alegre para o topo da cerâmica a nível mundial. Realçou, ainda, a importância da chegada ao capital da empresa por parte de Cristiano Ronaldo, um ativo muito importante para a afirmação e crescimento da marca no mundo.

José Ribau Esteves, presidente de Aveiro Capital Portuguesa de Cultura em 2024, não esqueceu a viragem operada na Vista Alegre após a aquisição por parte do Grupo Visabeira, no ano 2009. O também autarca de Aveiro congratulou-se pelo desempenho desta marca e empresa.

A mesma tónica foi usada pelo autarca de Ílhavo. João Campolargo mostrou-se tranquilo quanto ao presente e sobretudo quanto ao futuro da Vista Alegre, “um ativo muito importante do seu concelho, uma bandeira que “gostamos de ter entre nós e que muito contribui para a economia local, regional e nacional”.

Numa intervenção assente em vários prismas, o Primeiro-ministro destacou, desde logo, a longevidade da Vista Alegre que conseguiu resistir a momentos menos positivos, como foi o caso da Covid 19 e manteve as portas abertas, ampliando, inclusive, a sua capacidade produtiva e comercial.

Luís Montenegro apontou mesmo a Vista Alegre como um modelo e exemplo para a economia do país. O chefe do Governo enalteceu ainda o facto de em qualquer parte do mundo ser fácil falar da Vista Alegre, pois é uma marca sem fronteiras que que é reconhecida à escala global.

Após a sua intervenção, o Primeiro-ministro foi presenteado com uma Talha, símbolo dos duzentos anos da criação da Vista Alegre, que assegurou “irá ser colocada no Palácio de S. Bento”, a residência oficial do chefe do Executivo.

De referir, ainda, que o músico e compositor Rodrigo Leão produziu em exclusivo para este aniversário uma banda sonora, com a qual os convidados foram recebidos ao jantar. Antes dos discursos também foram exibidos os vídeos institucionais do Grupo Visabeira e da Vista Alegre.

 

 

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