Os Empreendimentos Turísticos Montebelo, empresa da Visabeira Turismo, continua a ter assento na direção da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (ARPTC), que no passado dia 7 de fevereiro deu posse aos novos órgãos sociais, cerimónia que decorreu no Montebelo Viseu Congress Hotel.
Tendo como principal objetivo a promoção externa da Região Centro de Portugal, a agência tem sede em Viseu e continua a ser liderada por Pedro Machado, cuja lista que apresentou a sufrágio obteve unanimidade.
A vice-presidência da ARPTC continua a ser confiada a Jorge Loureiro, enquanto a mesa da Assembleia-Geral é liderada por Luís Veiga e o Conselho Fiscal por Paulo Romão.
Neste mandato para o triénio 2022-2024, os Empreendimentos Turísticos Montebelo são representados na direção daquela entidade público-privada, sem fins lucrativos, por José Arimateia, administrador da empresa.
Na cerimónia oficial, o presidente reeleito considerou que a ARPTC “tem tido uma importância no desenvolvimento e evolução turística do Centro de Portugal, sendo um veículo privilegiado que potencia a região nas suas múltiplas facetas, além-fronteiras”. Pedro Machado acrescentou, ainda, que a agência a que preside “desempenha um trabalho crucial para a internacionalização das empresas de turismo, ajudando-as a apostar em novos mercados”.
Para os próximos três anos de mandato, o líder da ARPTC afirmou que não faltam desafios, tendo-os elencado: “O primeiro é restaurar a confiança dos viajantes. Felizmente, a região reúne todas as condições para que isso aconteça. Em segundo lugar, não podemos descurar o mercado nacional, responsável pelos bons resultados que temos conseguido em altura de pandemia. Depois, temos o desafio de recuperar o fluxo turístico internacional. Para isso, vamos propor ao Turismo de Portugal a revisão da contratualização da promoção externa”.
Mas, há mais a fazer para promover a região e atrair turistas. Pedro Machado deu nota de mais desafios que quer ver superados.
“O quarto desafio é aumentar o número de dormidas e as receitas em todo o território. A esse nível, as Agências de Promoção Turística devem ser o agregador da promoção internacional dos territórios. Em quinto lugar, temos de enfrentar a escassez de mão-de-obra. O país vai ter necessariamente de recrutar a nível externo, de preferência em países que tenham afinidades connosco. A sexta prioridade é apostar na sustentabilidade do território e das suas comunidades. O sétimo desafio é, em conjunto com as entidades oficiais, aumentar o investimento público no território. A região Centro de Portugal ainda se debate com dificuldades a nível da mobilidade, como a transformação da IP3 em autoestrada, a conclusão do IC6, a ligação Castelo Branco-Cáceres e a ferrovia”, sublinhou Pedro Machado.